Este romance narra a história de duas mulheres - mãe e filha - , uma poetisa e outra professora, e a forma como defrontaram o machismo em duas revoluções nas Antilhas.
Inserida na República Dominicana politicamente caótica do final do Séc. XIX, - nos terrenos de três Universidades americanas -, e na idealista Cuba comunista dos anos 60, esta história baseia-se na vida real de uma família inconstante, convencida, romântica e amante de intrigas.
Os ardentes poemas patrióticos de Salomé Urenã transformaram-na - aos 17 anos - no ícone nacional da República Dominicana.
A constratar, a filha, Camila, tímida e sem gostar de dar nas vistas, acomodou-se perante as exigências do pai e dos irmãos ( um presidente, um embaixador e uma estrela literária internacional ), tentando esconder a sua preferência por mulheres, permanecer fora da ribalta e não ofender ninguém.
Enquanto a mãe dedicou a sua breve vida a educar raparigas dominicanas para servirem a nova e turbulenta nação, Camila passou a sua carreira a explicar anonimanente o mais-que-perfeito espanhol a raparigas americanas dos extractos mais elevados.
Encontramos Camila em 1960, quando tem 65 anos e está prestes a jubilar-se da Universidade de Vassar, em Poughkeepsie, Nova Iorque.
Esta é a última oportunidade que Camila tem para determinar o seu destino final.
Neste processo de decisão, Camila descobre em primeiro lugar a realidade da trágica vida pessoal da mãe e, finalmente, onde deve aplicar a sua paixão comprometida.