Um sol negro persegue, derrama-se e assombra, inelutavelmente, todos os personagens deste livro. Num mesmerizante e cinematográfico «slow motion», desfilam, em vórtice, todos os obscuros fantasmas da paixão e do desejo. E do amor e da memória dele. E, por fim, do olvido e da morte. Em Câmara Lenta é um asteróide romanesco raro e surpreendente na literatura portuguesa. Fernando Lopes