Em nome de abstrações biomorfizadas ou antropomorfizadas, pelos interesses misteriosos de grandes ideias substancializadas (a Pátria, a Raça, a Classe, a Letra sagrada...), os homens se desindividualizam, submergem "felizes" na indiferença das massas, convertem-se em instrumentos voluntários, infligem sofrimentos indescritíveis nos outros - "nos estranhos, nos diferentes..." - e em si mesmos, matam e se matam com volúpia, chegando, inclusive, a despersonalizar esta que é a experiência mais íntima: a experiência da morte.