Sua obra-prima é Édipo Rei (c. 430), que o consagrou como o maior trágico da antiguidade grega. A peça narra a tragédia do homem que, perseguido pelo destino traçado pelos deuses, mata o pai e casa-se com a mãe. Antígona (c. 442) é a tragédia da boa filha que morreu por obedecer aos mandamentos divinos em contraposição à vontade despótica de um tirano. Seu tema predileto, como o de toda tragédia grega, era o destino. Sófocles, embora tivesse o homem como o centro do mundo, acreditava no poder dos deuses e na predestinação.