Stephen Foster é um pacato escritor britânico, gosta de silêncio e de longos passeios tranquilos pelo campo. Quando adoptou o cão mais neurótico do universo e o meteu num apartamento, por pouco não enlouqueceu. A ponto de, nos piores dias, pensar seriamente em meter o Querido Ollie no carro e devolvê-lo à procedência.
Meses mais tarde, e depois de rios de dinheiro em psicólogos para cães (sim, é verdade, eles existem), Stephen chegou à conclusão de que Ollie estava curado. Ou quase. O bicho andava um pouco cabisbaixo, talvez por falta de companhia. Foi então que o autor teve a ideia fatídica de arranjar um segundo cão. E eis senão quando Dylan Entra em Cena.
O recém-chegado é da nobre raça Saluki: uma espécie de galgo, mas do género hiperactivo. E com dentes capazes de transformar uma mesa de madeira maciça numa instalação de arte moderna em poucos segundos.
Dylan Entra em Cena é a saga de um escritor apanhado a meio de um fogo cruzado entre um cão capaz de comer coelhos (inteiros e vivos) e outro que até das moscas tem medo. Ou a hilariante história de dois cães a um osso, servida com o requinte do melhor humor inglês.