Neste volume, a história das mulheres na colónia é escrita tendo em conta não apenas as diferenças étnicas (brancas, negras, índias e mestiças) e as diferenças jurídicas (livres, forras e escravas), mas também a clivagem entre nobres e plebeias que tanto se impunha no Brasil como em Portugal. A população feminina é estudada desde o início da colonização até à independência, salientando-se a reclusão em recolhimentos e conventos, as formas de trabalho e de sociabilidade, as transgressões às normas civis e eclesiásticas, as práticas mágicas e hetorodoxas e finalmente o modo como a prepotência masculina se fazia sentir na sociedade colonial.