«A história que serve de suporte a esta estória aconteceu lá pelos anos de 1976, algures na ilha de Santiago. Como agente do Ministério Público fui responsável pela acusação de «André» pelo crime de fraticídio. Só muitos anos depois percebi que «André» nunca mais me tinha deixado em paz. Devo-lhe por isso este livro no qual a realidade se confunde com a ficção.» E destas palavras do próprio autor surgiu um belíssimo texto sobre a lei, as convenções sociais, a tradição e os sentimentos pessoais mais íntimos.