O rio era a sua grande atracção.
Do seu quarto virado para o espelho da água, Luís pensava escutar o doce canto de uma sereia.
Quantas vezes, ainda a aurora se pintava de lilás, ele debruçava o olhar sobre as águas serenas, tentando descortinar donde viria aquela voz que lhe fazia recordar a ternura de sua mãe.
Logo depois, voltava a adormecer embalado pela canção vinda da profundidade do rio... ou do fundo dos seus sonhos.