David Landes passou toda a vida escrevendo livros cuja leitura é incrivelmente prazerosa e que projetam luz sobre as lições de longo alcance da história humana, “pontos críticos de referência para os que buscam entender os processos econômicos de que é feito o nosso mundo” (The Washington Post).
Agora, neste rico e instigante livro, ele investiga um dos fatores-chave por trás dos empreendimentos mais bem-sucedidos do mundo: o poder da família.
Por meio da perseverança, engenhosidade e uma parcela não desprezível de sorte, as empresas geridas por famílias – as dinastias – dominaram os negócios e geraram uma riqueza monumental durante séculos, mas os exemplos dos últimos duzentos anos foram especialmente impressionantes.
Hoje, um terço das 500 empresas da lista da Fortune pertencem a famílias, e, na maioria dos casos, o ideal do negócio familiar é sinônimo de continuidade, liderança atenta e dedicação ao sucesso. O que acontece, porém, quando se permite que o mau comportamento, a extravagância e a preguiça – os três genuínos inimigos do desempenho – proliferem? O último best-seller de Landes, A Riqueza e a Pobreza das Nações, foi uma grande excursão abrangendo séculos da economia do planeta. Agora, ele a reduz à escala humana, examinando em detalhes as poderosas famílias que governaram os setores financeiros e os industriais da Europa, do Japão e dos Estados Unidos, para determinar quais os fatores capazes de levar ao florescimento ou ao fracasso de uma dinastia.
Focando três áreas – a atividade bancária, a indústria automobilística e o segmento dos produtos brutos -, ele produz um fascinante elenco de personagens representativos do poder do empreendimento familiar: Baring, Rothschild e Morgan; Ford, Toyoda e Peugeot; Guggenheim e Rockefeller.
Por que alguns sobrevivem décadas, enquanto outros levam apenas uma geração para ascender e outra a mais para recair no caos? Sob essa luz, quais as características em comum que conduzem ao sucesso ou ao fracasso?