«O maior antídoto para a violência é o diálogo: deixar falar os nossos medos, escutar os medos dos outros e, nessa partilha de vulnerabilidades, descobrir a génese da esperança. Tenho procurado trazer uma voz judaica ao que deverá necessariamente tornar-se um diálogo global, pois todos apostamos no futuro, e os nossos futuros estão inexoravelmente interligados. [...]
Não é possível fugir às grandes questões da moralidade, e a história mostra-nos que, se as ignorarmos, elas regressam sob a forma de raiva, ressentimento e um ardente sentimento de injustiça, que tornará a nossa já precária ordem ainda mais frágil... [...]
Será que sabemos ouvir a voz de Deus numa voz, sensibilidade e cultura que não as nossas? Será que sabemos ver a presença de Deus no rosto de um estrangeiro? [...]
A diferença não limita; alarga a esfera das possibilidades humanas... Só quando nos dermos conta do perigo que é desejar que todos sejam iguais - a mesma fé por um lado, e o mesmo McWorld por outro - poderemos evitar o choque das civilizações, resultante de um sentimento de ameaça e medo. Aprenderemos a viver com a diversidade quando compreendermos que a dignidade da diferença é uma dádiva de Deus que enaltece o mundo.»
«A Dignidade da Diferença tem um nível muito superior a outros livros sobre a globalização e o chamado choque de civilizações, quer pelo que diz como pelo encanto com que o diz [...] Nesta sua obra mais profética, o Rabi Sacks escreveu um guia para os perplexos.»
Daily Telegraph
«Ele traça um conjunto de teses que visam definir nada mais nada menos do que uma base para uma civilização sensível à religião, e fá-lo com a clareza que os seus escritos invariavelmente mostram.»
Jewish Chronicle
«A Dignidade da Diferença é visivelmente uma crítica ética da política e da economia da globalização, mas é transmitida com um profundo sentido da história. Um grande livro em todas as suas 200 páginas.»
Livros do ano, The Times
«... uma profunda meditação sobre a diversidade humana e as diferenças religiosas.»
Livros do ano, Independent
«Um daqueles raros livros tão forte e abalador que temos vontade de subir à montanha mais alta e bradar os seus louvores.»
Centro da Herança Sefardita, New York
O filósofo e teólogo JONATHAN SACKS é, desde Setembro de 1991, Rabino-Chefe das Congregações Hebraicas Unidas do Commonwealth. É igualmente conhecido fora da comunidade judaica pelos seus programas de rádio, tendo proferido as conferências Reith na BBC em 1990. É actualmente Professor Convidado da Universidade Hebraica de Jerusalém e membro honorário do Gonville and Caius College, de Cambridge. Em 1995 recebeu o Prémio de Jerusalém. Em 2001, o Arcebispo de Cantuária, Dr. George Carey, conferiu-lhe o Doutoramento em Teologia, em reconhecimento dos dez anos como Rabino-Chefe. É autor de inúmeros livros, entre os quais The Politics of Hope (1997) e Radical Then, Radical Now (2001).