Para os Egípcios, o homem era «corpo, alma e nome», sendo este considerado «uma coisa viva» que identificava, singularmente, todos os seres humanos. Embora já diluída no tempo, esta acepção subjaz, quase inconscientemente, na escolha do nome a dar à criança recém-nascida. Daí que seja compreensível o interesse generalizado em se conhecer a origem e o significado dos nomes, como se eles fossem ainda um presságio do destino desejado ao nomeado. Cerca de três mil nomes masculinos e femininos são explicado - até onde foi possível - neste dicionário, que constitui assim a maior recolha do género, publicada entre nós, exclusivamente dedicada aos nomes próprios.