Paródias literárias e irresistíveis breves histórias de costumes escritas pelo conceituado autor italiano, reunidas num livro que é um verdadeiro êxito mundial!
Os «Diários mínimos», alguns dos quais foram adaptados a números de café-concerto, surgiram nos anos sessenta em revistas italianas, inicialmente, eram breves histórias de costumes; mais tarde começaram a definir-se como paródias literárias, exercícios de exploração do mundo «de pernas para o ar»: Manzoni lido como se fosse Joyce, Nabokov a escrever um romance sobre um jovem que só é capaz de se apaixonar por septuagenárias, um «nouveau roman» da autoria de um gato, etc.
Na edição italiana, de 1983, a partir da qual foi feita a tradução que agora se publica, Umberto Eco eliminou certas crónicas de costumes excessivamente datadas e enriqueceu a secção de paródias literárias e «pastiches» com textos publicados ao longo dos últimos anos: as obras-primas do erotismo, apresentadas como livros para a «biblioteca das raparigas», os grandes textos da história da literatura avaliados por um leitor de manuscritos de uma editora contemporânea, entre outros.
E assim a paródia cultural é justiceira - simultaneamente veneno e antídoto, talvez um dever intelectual de peso e responsabilidade.