Edith colabora em jornais underground é casada e tem um filho. Seu sonho de uma casa grande com jardim finalmente se realizou e Nova Iorque ficou para trás, trocada por um vilarejo ensolarado na Pensilvânia. Mas o tio George, velho senil, vem morar com eles. Brett, o marido, começa a afastar-se. O filho torna-se um garoto ada vez mais furtivo e mentiroso. Diante de um quotidiano estrangulador, Edith faz esculturas, bebe uísque e escreve em seu diário. Não sobre a vida que tem, mas a que imagina ter, muito diferente, perfeita. Sem lamúrias e sem pena de ninguém a história de Edith esconde o crime menos policial já aobrdado por Highsmith, um crime que não ofende a lei e não tem voz, sutil e intenso.