No título desta nova obra de Miguel Barbosa estão já reveladas as entidades que irão estabelecer entre si, dialecticamente, relações de atracções, acusação, compreensão, perplexidade, perdão. E também a razão desse diálogo, serpenteante, sinuoso, apaixonado – o absurdo do que é, do que se faz, do que se diz. O absurdo do que existe, do que está aí. A divindade surge, assim, comoventemente humanizada, a dialogar com o homem, a desejar a sua aprovação, como que a desculpar-se da imperfeição, do absurdo, do erro.