hoje o poder é feudo de engenheiros (e tantos por alcunha) que quando se faziam a obras sob a sua direcção técnica as mesmas vinham abaixo (ou se se mantinham, de brechas mais pareciam mapas de auto-estradas e vias alternativas);
hoje o poder é feudo de arquitectos que, a bem da nação, nunca riscaram um projecto; hoje o poder é feudo de economistas e gestores que quando lhes foi dado administrar empresas privadas levaram-nas à falência (agora que passaram a administrar as públicas ladroagem é sabonete para corpo cuidado – que o erário público não tem fundo); hoje o poder é feudo de professores (mais os de trabalhos manuais) casados com a preguiça a quem nem a abolição dos exames deu conforto.
E todos, todos, todos, lapas inamovíveis se agarraram a esta segunda oportunidade de vida. Onde era (e é) determinante a única qualidade (execrável) que têm em abundância: a falta de escrúpulos. – Já o Zaralha tinha os punhos fechados rictus verticais a acicatarem-lhe a face o queixo contricto os olhos brocas nas paredes dos prédios fronteiriços. – Claro que há excepções, claro que há. Mas isso nada resolve. Mas nesse Pagodal-K-Y-Tays South alimenta a esperança, casulo nas costas da folha verde e que queremos borboleta ao sol da Primavera a pousar na corola da margarida branca de caule delicado e verde estames rosa que, milagre, arremeteu rumo ao céu do monte de estrume na berma da estrada. Quer-se multiplicar. Mas não chega. Tal como me dizia uma velhinha sabichona desse Pagodal-K-Y-Tays South, quando se referia àquela ralesada: – Eles não sabem governar a casa deles e hão-de saber governar a casa de todos nós? Nem pensar. Por isso falo. – Dizia-me a tal velhinha. – E não me calo. – Ainda ela. – Zaralha disse. Está dito. Ponto Final. Ainda bem que o dito Pagodal-K-Y-Tays South é lá dos confins da Patagónia, onde nem sei… Ponto final.