Sento-me a escrever e as palavras, as vírgulas e o eventual arrepio que nos traz uma frase verdadeira são literalmente orgânicos: saem-me directamente do coração. Só pode ser. É lá que está montada a minha pequena dactilografia de afectos, uma editora sediada no ventrículo direito, alimentada pela tinta bombeada pelo ventrículo esquerdo.
Este livro parte como meu mas será, sempre, uma devolução. De amor. A cada pessoa que o ler.
Brotam agora as minhas palavras.
Apanhem-nas e devolvam-nas aos vossos amores maiores.
É este o momento.