Desde cedo conciliou a escrita ao seu trabalho de jornalista no prestigiado Corriere de la Sera, onde permaneceu até ao final da sua vida. Em 1939, altura em que a Itália inicia o seu envolvimento na guerra, é destacado como enviado especial na Etiópia e um ano depois publica, O Deserto dos Tártaros, romance que será o início da sua fama internacional. Sempre no seu estilo inconfundível, que não obedece a modas e a etiquetas, explora uma visão fantástica e absurda do real. Destacam-se da sua vasta obra, os romances Bàrnabo delle montagne, Il segreto del Bosco Vecchio e Un amore, e os volumes de contos, I sette messaggeri, Il crollo della Baliverna e Paura alla Scala, que serão mais tarde compilados no volume Sessanta racconti. É igualmente autor de vários textos de teatro.