DeMências - Poemas ou algo parecido é o sublinhar das nossas (in)conscientes demências, que nesta obra ganham vida, transportando o leitor numa viagem de sensações e emoções, em ambientes vivos e extremamente visuais. Palavras amargamente doces, palavras novas e velhas, que choram, que riem, que dão e transpiram prazer, vislumbrando-se o reflexo da personalidade esquizotrifásica do autor - como o próprio diz - em jogos de palavras pouco prováveis, uma visão diferente dos sentimentos, diferentes formas de sentir, de ver, de pensar, por vezes desconcertantes, mas que fazem o leitor pensar, questionar, mas acima de tudo sentir. Uma escrita limpa, sem floreados nem clichés. Translúcida, lúcida e louca ao mesmo tempo. Escrita de alguém que tem a sensibilidade na ponta dos dedos.