Duas mulheres vivem separadas por uma parede, mas unidas pelo sentimento de perda, pelos laços familiares e por um hall comum. Luísa não quer perder alguém que se destrói, dia após dia, através do álcool. Alda atravessa a vida envolta numa perda da qual não se consegue libertar, que não quer perder, talvez. Duarte acompanha-as, de fora mas querendo entrar, observando sem poder agir, espartilhado, também ele, naquilo que pode vir a perder. Esta é a história de três pessoas, três vidas entrelaçadas, três formas de lidar com a vida, os desgostos e os desafios.