Nos anos sessenta, João, jovem angolano de ascendência europeia, vem estudar para Lisboa.
No meio universitário da época fervilha a constetação estudantil, que, impulsionada pelo Maio de 38, em França, e pela Guerra Colonial, colocava a utopia à solta.
No exílio – destino de muitos - , João chora a namorada que ficou em Portugal, casa e descasa-se com uma francesa e conhece Lucas, um angolano anticolonialista que o irá marcar profundamente.
Com a advento do 25 de Abril e impossibilidade de se fixar em Angola, como desejava, por causa da guerra no país, João regressa a Portugal.
Em Portugal, vive com intensidade a situação nos dois países, os desencontros das relações familiares e uma nova paixão, que se torna impossível.
Angola, o povo angolano e a guerra fratricida no seu país de origem estão sempre presentes nas recordações de João e evoluem em paralelo com a situação em Portugal até aos dias de hoje, bem como a própria vida, uma esperança sempre renovada.