Possa esta monumental e inspirada obra de Manuel Gandra, ajudar a conduzir os portugueses, através da imaginação criadora (poética), á descoberta da sua "historia" no Céu.
José Manuel Anes (prefácio da 1 edição)
(...) o certo é que a obra de Manuel Gandra constitui um marco em matérias tão diversas, e até mesmo pioneiras, como a história e a geografia míticas de Portugal. Há quem admire e há que ache indiscutível o que ele tem dito e escrito, se não no todo, pelo memos em parte, sendo no entanto certo que as suas intervenções nunca suscitaram indiferença, acabando sempre por agitar as águas mornas e até estagnadas deste tipo de estudos, ainda incipientes entre nós
vitor Quelas (Expresso)
Entroncando-a com a sua teoria milenarista, a obra de D. Manuel J. Gandra transfigura a imagem de Mafra de mera vila acolhedora de um convento levantado sob a superstição e a megalomania de um rei enriquecido pelo ouro do Brasil - visão presente no romance de José Saramago, Memorial do Convento -, para o de vila recetora do projeto concreto de Jerusalém Celeste, imagem espiritualizada de Lisboa, a Roma Terrestre, ambas inseridas no projeto providencialista de D. João V.
Miguel Real (Jornal de Letras)