A cultura constitui um património inalienável das sociedades contemporâneas. É, por isso, necessária a consolidação de um pensamento político que, em democracia, confronte e questione perspectivas distintas do fenómeno cultural, a partir da ciência política, da história e da geografia, da economia e das artes, da sociologia, da antropologia e da ecologia, considerando sempre as dimensões de criação, produção, receção, mediação e financiamento, sem esquecer as delicadas e muitas vezes invisíveis relações de poder que se estabelecem entre os diversos actores.