A noção de cultura alterou-se profundamente. Nos nossos dias, moda, publicidade, turismo, arte, urbanismo… nada escapa ao domínio da cultura.
Esta transformou-se numa cultura-mundo, a do tecnocapitalismo generalizado, das indústrias culturais, do consumismo à escala global, dos media e das redes digitais.
Ao transcender agora todas as fronteiras, e tornando mais confusas as antigas dicotomias entre «civilização» das elites e a «barbárie» da populaça, ela manifesta uma vocação planetária e permeia todos os sectores de actividade.
Ao analisarem esta transformação, os autores avançam pistas para um possível curso de acção que enfrente o primado, em crescimento, do consumismo e a desorientação generalizada desta época.
E se os anos vindouros fossem, paradoxalmente, os da «vingança da cultura»?