“E assim os dias foram-se escoando para o André, até aquela bendita noite em que já se lhe tinham acabado as últimas nozes que tinha encontrado, dos víveres que tinha trazido, já nada restava, e até as pederneiras para fazer a fogueira desapareceram sem ele saber como nem porquê… e agora ali estava ele, noite serrada, enrolado no cobertor com as costas encostadas ao tronco de uma árvore, a barriga aos roncos e a tiritar de frio.
Uma lástima!
E nem um miserável vislumbre do que quer que se assemelhasse a um feérico… Era mesmo falta de sorte…”