Massie retoma neste segundo volume da trilogia sobre a idade das trevas, que se iniciou com O Crepúsculo do Mundo, algumas personagens da lenda: Merlin, Guinevere, Morgan Le Fay, o próprio Artur, bem como os diversos cavaleiros da Távola Redonda ou a espada Excalibur. E a sua Camelot situa-se na era pós-romana, numa fase em que os vários reis da Grã-Bretanha lutavam entre si para obter predomínio sobre os restantes, títulos, terra e, naturalmente, poder.
Quando Artur surge, pela primeira vez, em cena, ele é apenas um jovem inexperiente, cujo amigo e criado dá pelo nome de Cal. Ficamos então a saber algo sobre as origens do mago Merlin (que é filho de um centurião romano), e sobre a forma como ele educa o pequeno Artur.
Este, porém, no romance de Massie, revela-se como um monarca cada vez mais perturbado, progressivamente desgastado pelos assuntos de Estado. Desaprova a ânsia que os seus cavaleiros sentem por entrar em combate; e crê que a sua demanda do Santo Graal é na verdade de natureza egoísta¿