Rápido, com imagens certeiras, uma narrativa tensa, um suspense sólido. Em Haarlem, no século XVII, o mestre Johannes Miereveld pinta o retrato de Amália e apaixona-se. Da história de amor proibida nasce um quadro, A Crisálida, uma espantosa representação da Virgem Maria repleta de símbolos protestantes que será o fim da carreira do Mestre. Em Nova Iorque, na actualidade, Mara Coyne, uma jovem advogada é encarregada de provar que a obra-prima, A Crisálida, perdida e reencontrada, pertence a Hilda Baum e não ao cliente da leiloeira Beazley que a comprou. A Crisálida funde arte e história, com a respectiva digressão pelo catolicismo, viaja pelos atrozes crimes nazis, até chegar à actualidade e às repercussões no mundo contemporâneo da arte.