Se a infância fosse cor-de-rosa ou azul-bebé, não seria necessário desperdiçar muitos anos, várias relações e diversos casamentos para cicatrizar muitos sofrimentos infantis. Se alguns governantes, diversas autoridades e muitos técnicos tivessem tido uma infância feliz, davam outras oportunidades às crianças. Se a infância de muitos pais tivesse sido um bem de primeira necessidade, os seus filhos seriam crianças para sempre. Crianças para sempre foi pensado para as pessoas que parecem perder, com o crescimento, a irreverência, a curiosidade e a criatividade das crianças, e que parecem ter sido de tal forma condicionadas pela educação que adormeceram a sua capacidade de brincar, de sonhar, de crescer e de pensar.