O bairro agita-se de vida como um formigueiro, encolhe-se e expande-se como um coração, a vida avança inevitável e rápida, num batalhar intenso, corre como um manancial, como um rio, e o caudal não pára de subir. Alguns afogam-se neste torvelinho, e os outros aprendem a nadar e a guardar a roupa.
«Cosmofobia retrata-nos com fluidez e um bom ritmo narrativo, a vida do bairro madrileno Lavapiés. O último capítulo é particularmente excelente e o leitor pode nele observar as regras básicas do bem narrar»