Nina e Ned estão a tentar conceber um filho. Em pleno período fértil de Nina, Ned apanha subitamente, e sem aviso, um avião, para comparecer ao funeral de Douglas, um misterioso amigo dos seus tempos de estudante. Nina, furiosa, põe-se a caminho, atrás dele, para poderem ir para a cama no momento certo.
Douglas era o chefe de um círculo de amigos da faculdade, e Nina fica incrédula perante o ascendente que, volvidos tantos anos e malgrado o afastamento, o grupo - e em especial Douglas, mesmo depois de morto - tem sobre Ned.
Corpos Subtis explora a reconfiguração e a reavaliação desse grupo de amigos no seguimento da morte de Douglas e questiona as razões pelas quais fazemos os amigos que fazemos, porque os conservamos e qual o sentido que damos às nossas histórias pessoais.
É um retrato sábio e divertido, e uma observação finíssima da inconstância das relações e das novas verdades que podem emergir de velhas certezas.
Como a toda a obra de Norman Rush, a Corpos Subtis também se aplica a máxima "ficção é a verdade contada de forma excessiva e belíssima". É certamente também uma envolvente e rigorosa lição na arte do romance.