Estes contos são vagabundos porque não param de caminhar, percorrem as estradas do arco-da-velha, deambulam pelos recantos mais sombrios, mas também surgem à claridade do dia, marcham alegremente e intrometem-se, com ironia, nas tramas do nosso quotidiano. Pelo caminho, vão deixando o mundo às avessas, interpelando o leitor e desafiando-o para a aventura e para as perplexidades da vida e da literatura.
O demónio também faz por aqui as suas andanças.
Insiste em pôr-nos um espelho na frente.