A amarra da âncora, a alaçada passada ao coração, começa a puxar com mais força. Sente-a no peito a minar com uma crueldade implacável. Os seus olhos de criança, frágeis ainda, não retiveram perfeitas as imagens do passado. Mas isso que lhe importa, se ficara gravado no mais íntimo do seu ser? Corre-lhe nas veias um sangue todo matizado com àgua barrenta do rio, amendoeiras em flor e olivais extensos. sangue que não perdoa o ultraje do esquecimento e reclama vingança.