Mudar o mundo não é fácil. Mas todos podemos fazê-lo.
O escritor russo Leão Tolstoi dizia que a História não era escrita pelos grandes homens. Resultava do efeito combinado dos muitos pequenos atos quotidianos de indivíduos comuns: “Um número infinitamente grande de ações infinitamente pequenas.” Como Mudar o Mundo vem provar quão certo estava o escritor russo.
Numa viagem breve pela História, o investigador John-Paul Flintoff revela-nos até que ponto os pequenos gestos podem ser transformadores. A nossa suposta “pequenez” não é desculpa, nem pode servir de desculpa, para nada fazermos. Devemos começar por nos focarmos, tal como fizeram Martin Luther King ou Mahatma Gandhi, numa questão essencial: o que queremos mudar? Quando soubermos a resposta, devemos agir, mas tendo sempre presente que, se estamos realmente empenhados em mudar o mundo, temos de ter prazer naquilo que fazemos (e pôr os outros em primeiro lugar). Não é fácil, mas é bem mais fácil do que parece. E as recompensas, como prova a ciência, não são poucas, porque mudar o mundo sabe melhor do que procurar satisfazer interesses exclusivamente egoístas.