Atribuímos uma enorme importância à nossa saúde. E a sanidade mental? Não será igualmente importante? Quase todos nós vivemos no caos. Passamos a vida a apagar fogos, numa correria desenfreada, dominados pelas respostas emocionais. Outros, preferem isolar-se, fogem dos seus próprios sentimentos, vivem num estado de permanente rigidez defensiva. Algures entre esses dois extremos está a sanidade mental. Podemos reagir às crises estando conscientes delas, pensá-las melhor. Ao mesmo tempo, podemos ser flexíveis, aceitar o inesperado - pois temos de estar abertos à vida para dela tirarmos o máximo proveito. Como? Philippa Perry, uma das mais conhecidas psicoterapeutas britânicas, propõe-nos uma terapia que começa na auto-observação e termina na reescrita da nossa própria história. Passo a passo, combina experiência clínica, neurociência e psicologia, desenha-nos o mapa, para sabermos para onde vamos, e oferece-nos sugestões de "pausas" pelo caminho: os exercícios que tem vindo a aplicar nela própria e nos seus pacientes.