E se pudéssemos construir uma máquina que transportasse um ser humano através do tempo? Fantasia pura? Não, diz Paul Davies, e explica, neste livro, a ciência necessária para que isso possa ser conseguido.
Para visitar o futuro, apenas necessitamos de uma pequena ajuda da gravidade e de uma nave espacial que possa viajar quase à velocidade da luz no vácuo. Mas para regressar ao passado a melhor aposta é acharmos um buraco negro conveniente equipado com um buraco-de-minhoca navegável, embora, se não tivermos cuidado, possamos ver-nos arrastados para uma viagem sem regresso, para parte nenhuma. Depois de estabelecer os fundamentos teóricos, Davies expõe um processo em quatro fases para construir uma máquina do tempo e pô-la a funcionar.
Mas, se podemos viajar no tempo, poderemos também vislumbrar o futuro e actuar de modo a modificá-lo? Ou alterar o passado, criando todas as espécies de paradoxos bizarros? E, sendo realizáveis as viagens no tempo, por que não nos deparamos com multidões de turistas do tempo a visitar-nos vindos do futuro?
Espantosamente inventivo e teoricamente bem fundamentado, Como Construir uma Máquina do Tempo é divulgação científica da melhor - esclarecedora, divertida e estimulante do pensamento.
Companheiro de viagens sem igual, Paul Davies é actualmente professor do Imperial College, em Londres, e professor associado da Universidade de Queensland. Obteve o doutoramento na Universidade de Londres e trabalhou nas Universidades de Londres, Cambridge, Newcastle upon Tyne e Adelaide. Os seus interesses em investigação centram-se nos campos dos buracosnegros, da cosmologia e da gravidade quântica. Autor de uma importante bibliografia, foi-lhe atribuído, em 1995, o prestigiado prémio Templeton pelos seus trabalhos sobre o significado filosófico da ciência e recebeu, recentemente, a Medalha de Kelvin do Instituto de Física do Reino Unido. Vive na Austrália.
"O objectivo de um relógio é registar objectivamente o tempo, indicar-nos o tempo. Implícita nesta visão está a divisão do tempo em passado, presente e futuro: o passado, banido para a história; o futuro ainda enevoado e informe, e o presente - o agora, o instante rápido da verdadeira realidade. Esse agora tão importante é considerado como sendo o mesmo em qualquer instante, em todo o universo: o vosso agora e o meu agora são idênticos onde quer que estejamos e qualquer que seja a nossa ocupação. Tal é a percepção do tempo pelo sentido comum: o que usamos na nossa vida quotidiana. Poucas pessoas pensam no tempo de forma diferente. Mas isto está errado - séria e profundamente errado".
-De "Como Construir uma Máquina do Tempo"
"Paul Davies consegue não só ser provocador e controverso, mas também manter a postura rigorosamente científica dos físicos."
Independent
"Matéria sublime para físicos de sofá. Davies é, na verdade, um expositor excepcional do seu tema."
Guardian
"A experiência mental mais perturbadora que se pode ter sem desrespeitar a Lei das Substâncias Controladas."
Washington Post