O brincar, fonte promotora do desenvolvimento da criança, é a melhor forma de conhecermos os seus processos mentais, refinados com a mobilização da imaginação, da cognição e do afeto. E este é o tema que a autora há muito tempo estuda, trazendo agora ao leitor suas constatações da importância da relação entre a linguagem e o brincar. Suas reflexões mostram a riqueza da atividade infantil vista nos enunciados recriados no jogo imaginário que estão vinculados a cenas realmente vividas e observadas; essas relações compõem o tema central com ênfase nas possibilidades imaginativas da criança surda.