O declínio pode ser evitado. O declínio pode ser detectado. O declínio pode ser invertido. Perante o panorama desolador da queda das grandes empresas, Jim Collins começou a pensar: mas, afinal, como caem as grandes empresas? O declínio pode ser detectado na sua fase inicial e ser evitado? Quais as circunstâncias que indicam que o estado de uma empresa chegou a um tal ponto em que a ruína se tornou um destino inevitável e inabalável? Como podem as empresas inverter a situação? Collins aborda estas questões, disseminando entre os empresários a esperança legítima de que é possível aprender a evitar o declínio, e que se estiverem a entrar num ciclo de declínio também é possível inverter essa situação. O projecto de investigação de Collins - com mais de quatro anos - deu a conhecer que o ciclo do declínio tem cinco fases: Fase 1: O Excesso de Confiança Resultante do Êxito Fase 2: A Procura Desenfreada por Mais Fase 3: A Refutação de Riscos e Perigos Fase 4: A Terrível Luta pela Salvação Fase 5: A Entrega à Insignificância ou à Morte Se todos os empresários compreenderem as cinco fases do ciclo do declínio, as hipóteses de as empresas virem a bater no fundo diminuem substancialmente. As grandes empresas podem ter um deslize, dos grandes, e recuperar. Todas as instituições, por muito grandes que sejam, são susceptíveis de entrar em declínio. Não há lei da Natureza que diga que os mais fortes ficam sempre no topo. Qualquer pessoa pode cair e, eventualmente, a maioria cai. Contudo, e como a investigação de Collins salienta, há empresas que recuperam - em alguns casos voltam mais fortes do que nunca - até mesmo depois de mergulharem nas profundezas da fase 4. O declínio é, afinal, auto-infligido, e a recuperação encontra-se, basicamente, nas nossas mãos. Nós não somos vítimas das nossas próprias circunstâncias, da nossa história ou, até mesmo, das derrotas desconcertantes que vamos sofrendo pelo caminho. Enquanto não formos totalmente colocados de parte, a esperança nunca morre. Os grandes podem cair, mas também se podem voltar a erguer. Jim Collins analisa empresas - grandes, fortes, pequenas, falhadas - de "start-ups" a empresas sesquicentenárias muito importantes. Autor do "best-seller" "Good to Great", e co-autor de "Build to Last", Jim Collins dedica-se a dar formação sobre o sector empresarial e social a executivos. O seu trabalho tem vindo a ser difundido em várias publicações, como a 'Fortune', 'BusinessWeek', 'The Economist', 'USA Today' e 'Harvard Business Review'.