«Quando, em homenagem à Sophia, preparávamos o espectáculo Austeros Sinais, um dia, disse-nos ela que estava a escrever uma peça de teatro: O Colar. E deu-nos a ler o primeiro acto. perguntava se gostávamos. Pedimos-lhe que acabasse porque a queríamos representar. Foi aí que surgiu a ideia deste espectáculo. Daí para a frente todos os anos programámos O Colar. Esperámos o tempo que a Sophia quis para acabar a peça. Houve várias versões do segundo acto. Finalmente chegou esta peça em três estranhos e diferentes actos. Que com grande alegria levámos à cena. E com o temor de quem lhe parece ter entre mãos uma coisa muito frágil e muito preciosa. Muito desejada e muito amada.»