«Na última noite do Carnaval, que foi justamente aos 8 dias do mês de Fevereiro, do corrente ano, pelas 9 horas e meia da noite entrava no Teatro de S. João, desta heróica e muito nobre e sempre leal cidade, um dominó de cetim.
Dera ele os dois primeiros passos no pavimento da plateia, quando um outro dominó de veludo preto veio colocar-se-lhe frente a frente, numa contemplação imóvel.
O primeiro demorou-se um pouco a medir as alturas do seu admirador, e virou-lhe as costas com indiferença natural.»