O pensamento crítico de Juan A. Hernández Les sobre o cinema e a especificidade da imagem visual anda à solta nas páginas deste livro. Se não há verdade sem crítica, não pode haver crítica sem verdade, e a crítica e a verdade são também a liberdade e o entusiasmo de Hernández Les para ousar afirmações nem sempre isentas de polémica. Pior, muito pior, seria se o autor só raciocinasse em laboratório.
Provavelmente parar-lhe-ia o coração, e o resultado da experiência acabava com uma meia verdade ou uma meia crítica.