nclui um desenho de Álvaro Siza e um poema de Marta Cristina de Araujo
Excerto
«A vida tem-me tratado bem desde o berço, a meninice e por aí fora até agora, nesta minha sorridente, mais repousada e confortavelmente instalada veterania de três vezes vinte cinco anos.
Por isso sempre estive de bem com a vida e, vai daí, o meu irreprimível gosto de viver.
Do que não me queixo, antes vivamente agradeço aos meus: a meus Pais e Avós, à minha encantadora mulher Belicha, que é a melhor parte de mim, ao Nuno, o filho que não tive, à pequena Leonor, a menina dos meus olhos, e a todos os meus muitos amigos pela vida fora e pela vida dentro, a quem tudo devo e que fizeram de mim o que medianamente sou na minha singular circunstância.
Este livrinho tem a sua própria história e, embora concebido e nascido à minha revelia, história porventura aliada e declinada com a minha própria, melhor dizendo, com as minhas histórias.»