No cerne desta narrativa sobre a Revolução Francesa está a história da transformação dos “súbditos” em “cidadãos”. Em vez de descrever um Antigo Regime moribundo, Schama apresenta um país efervescente, cheio de vida e criatividade, apaixonado por tecnologia e por inovação no meio de uma dramática mudança económica – uma visão impressionantemente nova da França de Luís XVI.
Schama argumenta que a Revolução não produziu uma “cultura patriótica de cidadania”, mas foi precedida por uma. Em 1990, Cidadãos foi galardoado com o Prémio Literário da NCR para Não-Ficção, que é considerado o prémio literário mais lucrativo da Grã-Bretanha.