“Ao longo destas páginas percorra a ficção e a realidade da História, tendo por referência o Século de Péricles, no séc. V a.C. em Atenas, onde a corrupção de toda uma sociedade ia construindo Templos para dizer ao Mundo que havia sido grande.
Decida ao ler o livro se a realidade de há quase 2500 anos mudou quanto à devassidão moral e cívica, onde se exaltava o amor e o belo entre seres do mesmo sexo, se praticava uma eugenia e uma eutanásia espartana e se cometiam assassinatos para evitar que se falasse sobre desvios de fundos da Liga de Delos, morrendo assim homens como o político Efialtes ou o grande escultor Fídias.
Cem anos de guerra foi o Século de Péricles, onde uma curta paz serviu para o filósofo Sócrates e o seu admirador amante Alcibíades degradarem e corromperem ainda mais a juventude no período final da decadência e capitulação de Atenas perante Esparta, sob o comando do sanguinário general Lisandro que ambos chegaram a admirar e a servir.
Tal e qual como hoje, como dizia o filósofo Aristóteles, o homem é lobo do homem e é urgente repensar se o filósofo Platão não teria razão em dizer que só o Mundo das Ideias, da felicidade e bondade, é perfeito, contrariamente ao que se passa no Mundo das Formas, onde existe fome, escravidão e apenas se sobrevive.”