Pasolini, realizou, em 1961, uma viagem à Índia na companhia de Alberto Moravia e Elsa Morante.
Intensamente lírico, este livro que traz de volta a sua estadia, não é propriamente uma narrativa documental.
Trata-se antes de uma rememoração do cheiro que o autor respirou ao longo das suas vagabundagens nocturnas: visões de uma extrema miséria, espectáculos de estranha espiritualidade, constituem, para Pasolini, etapas multiplicadas de descida às entranhas de uma humanidade primitiva.