Um livro de ensaios sobre cinema. O modo como as «imagens» moldaram a nossa concepção de nós mesmos, definindo identidades e locais. Edição original brasileira, dos anos 80, encontra-se esgotada no Brasil (a editora original faliu). O autor escreveu um epílogo especialmente para a nossa edição, referindo filmes até Tarantino. A grafia no miolo é brasileira.
Um retrato da condição contemporânea: ser estrangeiro no próprio país. Vivemos onde tudo é imagerie, personagens de histórias criadas pelo cinema. Esta mitologia pop tende, num mundo saturado pelos media, a perder todo o significado. Mas também pode ajudar a construir a nossa identidade e o nosso lugar. Tudo narrado através dos romances e filmes de detective, das histórias de viagens e westerns, retomados pelo cinema contemporâneo – de W. Wenders a J. Jarmush – com o tema do exílio interior.