Carlton é um andróide (um robô de inteligência artificial Bowie 4.5) que trabalha para Alex e Lewis, uma dupla de comediantes do século XXII que percorre o circuito exterior de vaudeville do sistema solar, ironicamente conhecido por Estrada para Marte. O problema de Carlton é que, apesar de a sua condição de computador não lhe permitir compreender a ironia, está a tentar escrever uma tese académica sobre comédia, o seu papel na evolução, e a existência ou não de uma cura. Estuda igualmente os comediantes dos finais do século XX (incluindo peças de comédia obscura e esotérica, como o Monty Python's Flying Circus), na sua busca permanente do gene da comédia.
Entretanto, no decorrer de uma audição para um contrato de actuações a bordo do Princess Di (um navio de cruzeiros solares), os seus dois patrões ofendem inadvertidamente a fabulosa diva Brenda Wooley e vêem se envolvidos numa conspiração terrorista contra Marte, pátria do showbiz.
Conseguirá Carlton impedir que Alex e Lewis percam os seus contratos, ajudá-los a ultrapassar a cena do amor e compreender, finalmente, o significado da comédia no universo? Conseguirá algum dia um robô fazer stand up comedy? Como Einstein poderia ter dito, nada no universo pode viajar mais depressa do que a velocidade do riso.
ERIC IDLE É UM DOS MEMBROS ORIGINAIS DO MONTY PYTHON'S FLYING CIRCUS
"Em parte sátira mordaz, em parte vaudeville descontroladamente louco, em parte dissertação cómica, A Estrada para Marte vai pôr o leitor a ladrar."
ROBIN WILLIAMS
"Fartei me de rir, fartei me de chorar, e a seguir li o livro."
STEVE MARTIN