Através de seis retratos inesquecíveis e ricamente ilustrados de Johann Peter Hebel, Jean-Jacques Rousseau, Eduard Mörike, Gottfried Keller, Robert Walser e do pintor Jan Peter Tripp, W. G. Sebald evoca as suas próprias visões, os seus próprios fantasmas, ao mesmo tempo que presta homenagem a artistas cuja vida e obra tanto o intrigaram como o iniciaram. Celebra a seu modo a perseverança, os sacrifícios e o génio com que reinventaram, apesar de tudo, a beleza e a utopia.
O Caminhante Solitário convida também a descobrir a paisagem pré-alpina, região da qual são oriundos todos os artistas da colectânea, incluindo o próprio W. G. Sebald que visita, uns anos antes da sua morte, as terras da sua infância.