Algum tempo depois estava numa pequena plataforma elevada, de frente para um semi-círculo quase perfeito de espelhos. Com sapatos de salto alto cor-de-rosa a condizer, o vestido de dama de honor tinha o comprimento ideal. Tinha também pequenas mangas tufadas e era descaído nos ombros, revelando quase todas as minhas cicatrizes. Um vampiro partira-me a clavícula e o braço esquerdo, ao morder-me. Tinha também a marca de uma queimadura em forma de cruz, no antebraço esquerdo. Parecia a noiva do Frankenstein num baile de finalistas. Catherine, a noiva propriamente dita, não concordava. Achava que eu merecia estar no casamento por sermos boas amigas e eu estava a gastar uma boa maquia para sofrer uma humilhação pública. De facto, devíamos ser boas amigas...