José – Augusto França é reconhecido internacionalmente pela incontornável e vasta obra que publicou no campo da história da arte e da cultura portuguesa, sobre os séculos XIX e XX em particular.
Depois de 50 anos ocupados em estudos e críticas nesta área, voltou à ficção com Buridan, um romance sobre amores e desamores vividas entre Paris e Lisboa.
Em Buridan deparamos com dois antigos camaradas que se reencontram num enterro e reatam relações recordando a vida do falecido.
Vida um tanto boémia e falhada – que não deixa de os fascinar – na Lisboa dos anos 60 e 70, que cada um deles viveu à sua maneira burguesa de alto funcionário ou de empregado modesto.
O morto teve projectos literários e amores vários que nunca levou avante, e morreu de velho – indeciso sempre, como o famoso burro de Buridan.