Henrique H queria encontrar Deus.
Desempregado em nome coletivo, ex-forcado amador, batoteiro profissional especializado em perder e pagar depois, agente de cobranças difíceis, contrabandista de rebuçados de fruta e chupa-chupas, vendedor de tristezas alheias nas horas vagas, taxista de fim de semana sem carta de condução, Henrique pretendia abandonar de uma vez por todas as azáfamas da má vida.
Com um registo literário semelhante aos primeiros romances de António Lobo Antunes, Bordel Português é o retrato de uma Lisboa atual, mas castiça, com personagens tão coloridas como as de Crónica dos Bons Malandros, de Mário Zambujal. Um livro que não se consegue parar de ler!