«Li as histórias todas, uma por uma, noite dentro, sempre a sentir-me quase na margem do rio por onde se navega para outra dimensão qualquer. Viajei por dentro de todos os nervos de todas as perplexidades humanas, e a rede de dendrites ia sempre parar ao axónio fundamental, em que, de uma vez por todas, alguém tem que fazer o gesto definitivo que muda tudo, derruba tudo, atira tudo por terra ou volta a pôr tudo no lugar, mas já todos sabemos que nunca mais nada voltará a ser como era dantes. Era incrível. Era hipnótico. Era impossível de interromper antes de chegar ao fim e depois eu apagava a luz e ficava a dar voltas na cama (...). A minha Flannery morreu em 1964. Descubram-na agora, e cada um que julgue por si mesmo.» Clara Pinto Correia
«Ela não era só a melhor escritora deste tempo e lugar: ela conseguiu expressar algo secreto sobre a América, algo chamado Sul, com um dom transcendente de expressar o espírito real de uma cultura que é transmitido por escritores que se tornam naquilo que vêem. Ela era um génio.» New York Times